quinta-feira, 10 de maio de 2012

Se o amor não existir, eu invento


Aqui é uma cidade a parte!
Todos se amam nessa cidade.
Carisma, elogio e o bem querer exalam,
Nunca te viram, te adicionam e nunca mais falam.

Nesse lugar onde a falsidade impera,
Muitos sofrem do mal de Quimera.
Nos seus contatos sou só mais um,
Mais um que lê o seu reclamar e zum, zum, zum...

Redes sociais, cidades a parte,
Quase todo mundo tem não importa a idade.
Acredite, é quase um “BBB”.
Todos querem saber da sua vida, como vai você?...

O que você vai fazer? Com quem vai sair?
Sua página vira atrativo para alguém se divertir.
Riem da sua roupa, dizeres e questionam suas preferências,
Na era digital muitos perdem a essência.

Criolo procurou amor em São Paulo e achou almas vazias em bares.
Sendo ousada eu complemento: Vazios estão os ares, mares... Lares.
O lar coração evita guardar alguém,
Muitos têm medo de dar chance a outrem.

Desconfiança, medo e arrogância,
Deixando-nos cada vez mais ermos com tanta distancia.
E cada vez mais o próprio querer prossegue imperando,
E deixamos de erguer os sonhos dos que importam, assim eles ficam só falando, sonhando e falando...

“Não precisa morrer pra ver Deus, não precisa sofrer pra saber o que é melhor para você.”
Desligue-se! E ligue para um amigo.
Promova encontros com os outros e consigo.

Saia! Vá a museus, cinemas, saraus
E leve um aliado para afugentar os maus!

Até agora nada disse, mas enfim vou dizer:

Meus amigos eu não guardo na destra do computador.
Estão no lado esquerdo do meu peito, protegidos com zelo e amor.

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