terça-feira, 29 de maio de 2012

Garatujadora de Palavras


Se eu sou uma menininha com suas garatujas, hoje eu já não sei colorir, 
meus desenhos abstratos estranhos sem tato não vieram de mim.
A vida exige traços de profissionais, eu não sou ou não tenho!
Ao tenta-la colorir aparece o exagero.

Tamanha intensidade invade meu peito
e assim eu vivo por sofrer uma dor que não é minha,
um amor que não o meu, moro em lares desabrigados.

Se eu fosse mesmo uma menina, talvez conquistasse tudo mais ligeiro
e talvez os sentimentos fossem menos efêmeros e mais reais.
Vivendo um dia de conquista com ar de derrota.
Inverto os valores e perco meu papel.

Sem lenço, documento, celular e coração.
O que me pedem eu entrego com medo, receio e despedida
mas, não espero nada retornar!

Concluo: Não sou mais menina, mas tenho a mania de garatujar, sem o dom dos riscos e simetria das cores.
Minhas birras são frases longas e cansativas.
Minha fome é de conhecimento e exacerbo de emoções.
Inspiro-me com beijos e afagos que vem de longe, mas eu insisto em crer que estão bem perto.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Às vezes, é sempre assim


(Garatujas de Lu'z)
Às vezes meus olhos gritam a necessidade que tenho por líquidos: saliva, suor e gozo.
Às vezes me permito “ciuminhos” de adolescente e insegurança, mas não te envaideço, não digo.
Às vezes eu te queria, todo dia.
Às vezes eu penso em te ligar, mas não ligo, às vezes falta assunto.
Às vezes penso que te esquecer é coisa simples, mas nas vezes que te vejo  sinto o quanto  [já] é muito.
Às vezes te toco menos do que eu queria, afinal tenho duas mãos.
Às vezes me iludo que sou só eu e talvez seja mesmo.
Às vezes eu digo que o que importa é fazer parte independente da colocação.
Às vezes eu minto, mas eu sempre digo a verdade.



terça-feira, 22 de maio de 2012

Eu acredito neles


Ouvir e dormir, pouca duvida de onde vêm os anjos.
Eles vêm de lugares distintos.
Eu conheço alguns, já reconheço o cheiro, o toque, a fala...
Alguns dançam, outros caem, bebem e fumam. Repletos de defeitos e não hesitam em mostrar os meus, mas não deixam de estar comigo por causa deles.
São criativos, expansivos, melindrosos, mequetrefes, intrépidos, falantes e meigos.
São de osso, carne e coração!
Presentes que eu me dei, minha melhor canção!
O mais desejado sabor.
Textura não identificada.
Multicoloridos.
Com cheiro de segurança, suas asas estão nos pés!
São anjos que guardam sonhos, sendo assim eu desconheço abrigo melhor que um amigo.

Avenida Paulista por Lu'z

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bem Vindo ao petulante mundo de Lu'z Ribeiro


EVA GRIDDA, LUCI LEE, LUA, LUH, NINE, PEQUENA, BÁ, GÔ... Entre outros!
Hoje me escolho!
Ainda extraterrestre! 
Em um planeta que edifico, com brilho que sai das minhas mãos e permeia pensamentos!
Pensei em trocar os Luciana Ribeiro's dos posts anteriores a esse, mas é bom que a mudança fique registrada, então sem mais "chora miolas".
Apresento: 
Lu'z Ribeiro, mais um eu!


Petulância – Por Lu’z Ribeiro

Necessidade de mudar!
Sair do mesmo.
Não me basta ser Aparecida, Aline, Luciana...
Decidi ser mais.
Pra transbordar? É Transbordar:
Imaginação!
Sair da zona de conforto, ir para o confronto!
Ousar sentir intensamente.
Novas vestes: línguas, verbos, olhos e tatos... Sonhos!
Eu ganhei Lu’z!
Pouco sei sobre a ideia, mas dei sentidos!
Usando é um jeito de dizer:- Amo-te, você está na frente e todo-mundo sabe.
Estou em construção, eterna!
Permito-me mudar, pois embargar no mesmo é tolice.
Mediocridade não me orna, não mais!


ARTE- TOZ

domingo, 20 de maio de 2012

Até os brutos


Saudade de apertar bochechas e puxar orelhas!
Deixar você brincar com minha mão enquanto te irrito com cócegas.
Ver uma careta e retribuir com outra.
Beliscar o seu braço e morder seu ombro.
Te ouvir sisudo: - Você é boba?
Responder com ironia: - Bobo é você!
Brincadeiras que perduram a noite e me cativam para a vida!
Agora almejava te dizer o belo, mas me foge a beleza.
"Eu não sei fazer poesia".
Resolvi falar a verdade:
-Eu te am... Quer dizer, você é chato, hein?
ARTE- TOZ

sábado, 19 de maio de 2012

Sim ao não querer


Temendo a solidão, te pedi para nos vermos amanhã, mas sua agenda já estava repleta de falsos compromissos. 
Sem outra opção marquei um encontro comigo hoje.
Ansiava teus beijos, mas sua boca estava ocupada saboreando olhares cegos.
Sorte! Beijei a vida.
Necessitava do seu abraço, porém teu braço nunca foi meu e nem de ninguém. 
Sem companhia, abracei o mundo com a minha alma.
Queria te olhar nos olhos, mas a tua visão nunca me alcançou, seus olhos só alcançam você. 
Por estar próximo, contemplei o meu coração.

Planejei sua companhia, mas você já tinha outros planos furados recém-cancelados.
Acompanhei-me então!

E assim, fiquei sem te ver.

Não mais o beijei.

Abraço não mais te dava.

Meus olhos não mais o procurava.

Só restou o eu.

Ontem eu pensava não saber viver sozinha, hoje sei que já vivo bem, sem você.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Se o amor não existir, eu invento


Aqui é uma cidade a parte!
Todos se amam nessa cidade.
Carisma, elogio e o bem querer exalam,
Nunca te viram, te adicionam e nunca mais falam.

Nesse lugar onde a falsidade impera,
Muitos sofrem do mal de Quimera.
Nos seus contatos sou só mais um,
Mais um que lê o seu reclamar e zum, zum, zum...

Redes sociais, cidades a parte,
Quase todo mundo tem não importa a idade.
Acredite, é quase um “BBB”.
Todos querem saber da sua vida, como vai você?...

O que você vai fazer? Com quem vai sair?
Sua página vira atrativo para alguém se divertir.
Riem da sua roupa, dizeres e questionam suas preferências,
Na era digital muitos perdem a essência.

Criolo procurou amor em São Paulo e achou almas vazias em bares.
Sendo ousada eu complemento: Vazios estão os ares, mares... Lares.
O lar coração evita guardar alguém,
Muitos têm medo de dar chance a outrem.

Desconfiança, medo e arrogância,
Deixando-nos cada vez mais ermos com tanta distancia.
E cada vez mais o próprio querer prossegue imperando,
E deixamos de erguer os sonhos dos que importam, assim eles ficam só falando, sonhando e falando...

“Não precisa morrer pra ver Deus, não precisa sofrer pra saber o que é melhor para você.”
Desligue-se! E ligue para um amigo.
Promova encontros com os outros e consigo.

Saia! Vá a museus, cinemas, saraus
E leve um aliado para afugentar os maus!

Até agora nada disse, mas enfim vou dizer:

Meus amigos eu não guardo na destra do computador.
Estão no lado esquerdo do meu peito, protegidos com zelo e amor.

terça-feira, 1 de maio de 2012

MEUS 17

Na procura dos meus dizeres perdidos, eis que encontro um texto confuso sem nexo!
Feito na ira dos 17 anos! Repleto  de dúvidas e dogmas, mas ainda vejo algo de mim!
Só sei da idade por causa do título, será que eu era (sou) previsível?
Deguste se possível!


Meus 17 - Por Luciana Ribeiro


Sofrer é mesmo necessário?
É inevitável!
Às vezes me faço acreditar que podemos escolher em sentir muito ou pouco, com motivo ou sem ele!

Assim escolho sofrer no agora para ser feliz sempre.  

Ser um ser racional ou emocional?

A emoção sempre nos dominará se a ela dermos espaço (ou não).

Miocárdio traidor!

Tende a quase sempre nos fazer chorar, seguir caminhos difíceis e dolorosos, afinal coração é terra onde ninguém anda, mas quem disse que eu quero desbravar novos lugares?

Já a mente não facilmente, mas acessível pode ser manipulada por outrem ou por mim.

Às vezes sinto e creio que posso mudar todos meus pensamentos, de tal maneira que minha mente persuasiva mudará o rumo das minhas emoções.

Inocência a minha!


Eu sou tudo aquilo que você já teve e não foi o suficiente.

Serei tudo o que você queria e precisava, mas jamais me conquistará novamente pra si!

O meu amor eu que faço, na minha mente e nos meus atos.

Tola, me engano.

Por que não amar no hoje?

Recuperar o tempo perdido!

Reviver um amor que ainda não foi vivido.

Depende de mim!

E na minha racionalidade ser feliz!