Acidente, congestionamento, tempo encoberto, novas maneiras de assaltar, menino atropelado na linha do trem, idoso baleado, Um Mano Russo disparado... Essas foram às informações matinais que a mídia (tentou) me embargar.
Mas hoje eu ainda quero permanecer feliz. Seguidora de saraus, ontem fui a um que tem até sobrenome (Liberdade) reduto de gente alegre e livre. Lá eu pude mostrar admiração, respeito e amor aos “samigosirmãos”, gente que gosto de graça e me alegra a alma a cada reencontro.
Meu coração se alegrou com os passos que meus pés inventaram, em plena ousadia dancei forró ao som de reggae. O Groove fazia apologia ao acreditar no que somos.
A praga poesia alastrou-se em meu coração, através da voz firme e frases fortes me fiz criança e adulto em miniatura por inúmeras vezes. Ouvi risos escandalosos e sinceros que compunham o cenário e abraços era moldura para o brilho que as pessoas carregavam.
E durante a noite eu vi a lua pela janela sem estrelas no céu, mas os poetas carregavam constelações nos olhos.
- Coragem, Coragem, Coragem, assim o miocárdio mais pulsante encerrou a noite, só me restou admirar e desejar o sempre estar perto.
Trouxe na bolsa um livro e nos braços força para segurar nas mãos dos meus amigos e não mais soltar.
Compadeço-me com os problemas alheios, mas não me sobra tempo para chorar. Me resta crer nas utopias minhas e nas dos meus manos, amar tudo e todos, acreditar que somos a melhor geração e que o mundo mudará. Temos mãos, pés e sonhos!
Somos alegres, somos o melhor... Somos o que não existia, pois ontem como diria uma das versões de todos nós “uma flor nasceu”. Somos o todo, desde que haja o Eu-Você.
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