Quando coisas acontecem em nossas vidas, podemos passar inertes
por elas ou dar sentido de algum modo!
E foi tentado dar
sentido de eterno que me atrevi a escrever.
Claro, que não
pensei sozinha desfruto da alteridade, quando me fora proposto escrever para o
FANZINE SOBRENOME LIBERDADE, achei encantadoramente libertador, mas a escrita
não mais ornava comigo (pensava)!
Eu que sempre
escreverá movida de sentimentos grandes, já não os sentia, não sentia nada!
Erma de amor,
raiva e até mesmo indignação, comecei a não contemplar, não mais querer não
mais desejar. Nada me cativava!
De
repente uma ideia: É isso (tudo)!
Uma proposta:
Topa?
Uma resposta: Sim!
Uma ordem: Até tal
dia, pronto!
E assim, voltei a
escrever!
Penso que o texto
que reiniciou essa ação, é o mais sem sentido para mim, não quis escreve-lo, só
escrevi!
Mas aquela escrita
estranha, que pertence mais a outrem do que a mim, aquilo deu algum espaço para
algo próximo a vida! E seguido disto uma carta, alguns dizeres, indignações
(muitas), reclamações, declarações...
A vida passou a
fazer sentido (ou não)!
Tenho como vício
dar explicações, sendo assim segue mais uma:
A necessidade de
escrever tudo que fora escrito deve-se ao fato de que gostaria que meus textos
fossem lidos como vivos, mesmo que beire o fim, pulsa!
Descobri então que
quando não se tem dom nem talento, ainda assim temos vida, então que eu faça
da existência o melhor que posso.
Infinitamente
verdadeira, mesmo que doa!
Olhar a vida que
passa no ônibus, no quarto, na caixa, no isqueiro... A vida que muitas
vezes só passa!
E foi querendo
viver, que decidi que não quero só passar pela vida passando [só] vontades!
Vou dividi-la e
aproveita-la até saciar-me de tudo (ou muito) que ela pode me proporcionar!
Diga mais, Lu.
ResponderExcluirSinto e depois digo, ainda sentindo... Dizer será só questão de tempo!
ResponderExcluirNi a você gratidão.
Incitar!
Acreditar!
Se eu estou funcionando ou não, méritos (alguns) são todos seus!
Ah, valeu ;)