2012 foi um ano digno de ser contado, tinha até me comprometido a não postar novas poesias aqui no blog e alimenta-lo mais de crônicas e contos, mas para presentear esse ano lindo (re)invento agradecimentos e disponibilizo uma poesia que me despe, me deixa nua e crua e mostra como bateu o miocárdio durante uma boa parte do ano.
Agradeço aos amigos leitores Carolina Peixoto, Thiago Peixoto, Ni Brisant, Juliana Vaz, Jéssica Barbosa e Jefferson Santana, que acompanharam a insegurança de ser eu escrita em 2012, alguns mais consultados que outros, mas consultados.
Sejamos leais, o mais suspeito que a poesia dá conta, que venha 2013.
Inventado Foras
quando a
cama fica grande
me mudo, sou
sofá.
só por
querer, só
vou dando
foras sequenciados
por
consequência.
nãos são
reflexos vacilantes
dos pontos
de ônibus que falaram comigo
quando meu corpo não mais coube no seu
por me
esconder em envelopes de lençóis
e nunca ter
selado zelo, amor.
abri meus
olhos para não ver
seus
términos expostos nas redes de não
deitar
cortes
abertos por outrem durante as manhãs
estancados
com meu líquido noturno
e adormecido
com sua indiferença.
doeu a
anunciação desprendida de fim
mutilaram
meus membros frases de adeus
banhei-me
por olhos os mares
devido
ausência de falas ou gritos
faltou dizer não com o olhar.
peixe fora
d'água
me afoguei a
cada encher de lágrimas
por saber
que seu amor não era meu
que suas
inspirações não era eu
enquanto
aqui fui só sua.
brincadeiras
doeram e até hoje sangram
abriu meu
peito, coração rolou bola
grudou seu
cheiro nada pele a fora
aflorou a
flor e sem regar um algo nasceu
ignorou
quando nomeei amor, outra vez doeu.
contou estrelas ao meu lado com alguém que não luz
lançou-se no
chão e desejou corpo que não este
estava do
seu lado, mas só eu me via
e sem mentir
(juro), houve muito mais que o aqui
escrito
porém meus
versos são sucintos (ou deveriam).
após de tudo
eu te entregar o todo
de modo
grosseiro me incentivou a escrever e “ perigar”
intrigada
vaguei o dicionário de lado ao fim
buscando
encontrar, mas confesso sou dada a interpretações
noite a
dentro, dias afins.
se me
entregar a outrem me periga ver o novo
assim serei riscos,
traços, alegrias e metas
esquecerei o
que tanto latejou
beberei em outros lábios contemporâneos versos
buscando
intensamente o perigo, de ser feliz que você não quis.
love tu minha luzzz
ResponderExcluirque haja amor, Rafa.
ResponderExcluirÉ possível ler vc nas entrelinhas!!!
ResponderExcluirSou sua fã, ser humano incrível!!
Te amo
Nossa... fantástico!
ResponderExcluirÉ como um desabafo em forma de poesia!
Juh chega uma hora que há fala, né? te amo...
ResponderExcluirE Jeff isso era só um desabafo que atreveu-se a ser mais e é,
obrigada amigo por tudo :)
"... voa e avoa que o que é nosso sempre será!"
ResponderExcluirVoemos Tati... <3
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