Eu posso ser feliz, brincando com as memórias trincadas da infância.
Procuro minha maior camiseta, para me sentir pequena e frágil.
Abro várias balas de iogurte, mastigo chocolate e bebo Coca-Cola,
para elevar a inocência.
Visto meias e deslizo como em nuvens,
mas no chão.
Sem habilidades para a dança, só me movo de um lado para o outro,
levanto os braços, abro a mente, fecho os olhos e me enxergo.
E o intocável sente a mão da vida.
Ouço sons de raiva e amor, isso me eleva a liberdade,
me cede vestes de coragem.
Ganho forças com a melodia do Legião Urbana.
Outro Renato surge e traz a emergência de novos tempos!
Tempo que perdemos,
mas ainda sempre será cedo
e o dia é bonito mesmo quando sentimos frio
devemos querer sempre nos encontrar,
mas não nos tornarmos escravos de ninguém
nem mesmo da nossa busca!
Senti por não ser jovem enquanto era criança, e vice e versa.
Sinto por ser adulta,
sem inocência infantil e audácia juvenil.
Concretizei vícios inexistentes:
aguardente da torneira, fumaça de queijo quente, pó de giz e poeira.
Ao diminuir o som restou-me só a sensação,
a de que podemos ser sempre mais e irmos além.
Tudo imaginação e choro risos por isso!
Poder ser feliz é ter memória, mesmo que a infância tenha sido trancada.
Poder ser feliz é ter memória, mesmo que a infância tenha sido trancada.
Lu,
ResponderExcluirresumiu em um poema o que sentimos naquelas noites nostálgicas... com saudades de tempos que nao vivemos diretamente,mas que fazem toda a diferença...
Diferença essa que vc faz aqui...
Obrigada!!
Ju, ter conquistado sua amizade foi um presente que a vida me concedeu!
ResponderExcluirEu agradeço pelas conversas, risos e novas experiências!!!
Bom ter com quem contar!
Gostei bem! Parabéns :)
ResponderExcluirQue lindo Lu!
ResponderExcluirParabéns!!!
Puro e doce como a infância! #Ameiiiiii
Obrigada Mara! Na semana seguinte uma surpresa com cheiro de flor!
ResponderExcluirCultivar os que me merecem se faz necessário, não as vezes, mas todos os dias!