Caos urbano, congestionamento, correria, mundaréu de gente.
Isolando-me!
Carro insulfilmado e fechado, ar condicionado e “tic tic tic”... Digitando
dizeres desconexos, fones com música alta no ouvido.
Ué porque paramos? Ainda não chegamos!
- Não tá vendo que a água tá vazando?
PARAR e ESPERAR!
Oxi, ninguém me ensinou a ficar parada esperando!
Forçada, parei.
Pensei?
- A correria não nos permite contemplar [conversa da semana anterior].
Quantos olhares eu perdi, quando olhava só para mim?
Perdi risos?
Ganhei dúvidas!
Porque vivemos correndo?
Dinheiro!
Amor!
Sucesso!
E essa música que toca agora, eu gosto mesmo dela?
Eu que sempre tive aversão a carnaval, descubro próximo a esta data que a mais tocada no meu play list faz trocadilhos com nomes de escolas de samba, de um modo que me permite até ter vontade de conhecer e me apaixonar!
Eu que sempre tive aversão a carnaval, descubro próximo a esta data que a mais tocada no meu play list faz trocadilhos com nomes de escolas de samba, de um modo que me permite até ter vontade de conhecer e me apaixonar!
Pensei!
Como nos rotulamos algo por medo de críticas ou segregação!
Uma fala interrompe meus pensamentos:
- A água estava secando!
- Eh pai, na verdade, a água já está seca!
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